A araucária [Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze 1898] é a espécie arbórea dominante da floresta ombrófila mista , ocorrendo majoritariamente na região sul do Brasil , bem como no leste e sul do estado de São Paulo, extremo sul do estado de Minas Gerais, e em pequenos trechos da Argentina e Paraguai, sendo conhecida por muitos nomes populares, entre eles pinheiro-brasileiro e pinheiro-do-paraná; é também chamada pelo nome de origem indígena, curi. A espécie foi inicialmente descrita como Columbea angustifolia Bertol. 1819.Sua origem remonta a mais de 200 milhões de anos atrás, quando sua população se disseminava pelo Nordeste brasileiro Conífera Dióica, Perenifólia, Heliófita,
pode atingir alturas de 50m, com um diâmetro de tronco à altura do
peito de 2,5 m. Sua forma é única na paisagem brasileira, parecendo uma
taça ou umbela. Ocupando uma área original de 200 mil km², a partir do
século XIX foi intensamente explorada por seu alto valor econômico,
dando madeira utilíssima e sementes nutritivas, e hoje seu território
está reduzido a uma fração mínima, o que segundo a União Internacional para a concervação da Natureza e dosw Recursos Naturais (IUCN) coloca a araucária em Perigo Crítico de Extinção.A araucária, apesar de popular, não é conhecida completamente pela
ciência. Diversos estudos vêm sendo feitos recentemente para entendermos
melhor a ecologia e biologia
desta árvore; também são necessários para orientar as urgentes medidas
de proteção que ainda precisam ser tomadas para assegurar a
sobrevivência desta espécie sensível e altamente especializada em um
ambiente que rapidamente vai sendo invadido e destruído pelo homem, mas
ainda persistem muitas incertezas e contradições em vários aspectos.
Esse conhecimento imperfeito da matéria, que confunde até a conceituação
e aplicação das leis ambientais que deviam protegê-la e ainda não
conseguem fazê-lo - veja-se o recuo continuado das áreas onde sobrevive -
mais as variadas exigências que a planta impõe no cultivo planejado
para que possa render bem, desanimam muitos reflorestamento,
que preferem espécies mais bem conhecidas, de crescimento mais rápido e
que não demandem tantos cuidados. Entretanto, os estudiosos são
unânimes em declarar a necessidade de sua salvação, tanto por sua
importância econômica e ecológica como paisagística e cultural.
Tornou-se, não por acaso, símbolo do estado do Paraná, deu o nome a Curitiba, e aparece nos brasões das cidades de Araucária, Ponta Grossa, Caçador, Campos do Jordão ,São Carlos, Apiaí, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra.
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